// PAULA DE PAPEL (2018)


Teatro para crianças a partir do imaginário de PAULA REGO



direcção JULIANA PINHO
cocriação e interpretação JULIANA PINHO, MARGARIDA MATA e RITA BRITO
texto a partir de entrevistas publicadas de PAULA REGO

"Fecha-se os olhos, não é? Quando se vê uma coisa assim,. que faz terror ou nojo, fecha-se os olhos. É bom aprender a ter os olhos abertos, para se ver tudo."


"O medo? O medo é começar a imaginar..."

PAULA não tem medo do escuro mas das formas que aparecem quando a luz se apaga.
Durante um sonho, encontra-se a si própria e convence-se que a melhor maneira de lidar com o medo é dar-lhe uma face.
Numa viagem onde todas somos PAULA, o medo torna-se um aliado e a imaginação a matéria que nos faz avançar.
Figuras extravagantes, metade-mulher e metade-animal, saídas das pinturas e do imaginário de PAULA REGO serão as guias desta jornada em que o medo deixa de ser um inimigo.
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PAULA DE PAPEL convoca a pintura para construir um objeto teatral onde o corpo e o movimento se sobrepõem à necessidade de uso da palavra para chegar à compreensão da narrativa. Em cena, todas as personagens são PAULA e tudo começa com o papel
em branco que é elemento central da construção plástica do espectáculo, papel que é o instrumento principal para a sonoplastia, papel que está sempre presente no quotidiano das crianças convocando-as assim para interagir com o espaço cénico e a narrativa.


PAULA DE PAPEL
a partir do imaginário e palavras de PAULA REGO
encenação JULIANA PINHO cocriação e interpretação JULIANA PINHO, MARGARIDA MATA e RITA BRITO
cenografia RUI FRANCISCO figurinos CLARA BENTO música JORGE SALGUEIRO consultoria pedagógica CATARINA MOURA (MNAC - Museu do Chiado) consultoria científica CATARINA ALFARO (Casa das Histórias Paula Rego) apoio à dramaturgia ODETTE BERESKA apoio à corporalidade LUCA APREA apoio à sonoplastia CRISTÓVÃO CAMPOS luminotecnia GUILHERME NORONHA consultoria artística CAROLINA FERREIRA
palavras de PAULA REGO recolhidas de entrevistas de ANABELA MOTA RIBEIRO