// Gloçon Son (1997)

Estreia | 29 de Agosto em Quinta de Santo António, São Tomé e Príncipe
Co-produção | Cena Lusófona e Teatro O Bando
Texto | Fernando Macedo (S. Tomé e Príncipe)
Encenação Horácio Manuel | Cenografia Protásio Pina | Luminotecnia Celestino Verdades | Coordenação de montagem Fátima Santos | Produção Executiva Eduardo Henrique | Secretariado Josefina Casaleiro | Tesouraria Helena Lourenço
Com | Ana Brandão, Antónia Terrinha, Bibi Gomes, Carla Bolito, Miguel Moreira, Nicolas Brites, Paula Só (Portugal); Ayres António Major, Alberto do Espírito Santo Lombela, Alzira Tomé de Sousa, Amâncio Carvalho, Arnaldo Mascarenhas, Domingos de Sousa Barros, Hermínia Capela de Castro, Humberto Garcês, Inocêncio Lima, José António Miguel, Kaly Benmy Coelho, Maria Alice Espírito Santo, Marta Tiny, Martinho Ferreira Nunes, Wílsinia da Costa Barros (São Tomé e Príncipe)
Inspirado nas lendas populares de S. Tomé e Príncipe, mormente nas de origem angolar, o texto pretende registar o sentido de uma centenária tradição oral (...). Cloçon Son significa literalmente "coração do chão”, toma no texto um sentido múltiplo, de medicamento popular, de coração da terra pátria, ou ainda, do da própria personagem a quem a terapia foi aplicada. 

(sinopse do espectáculo)


Velha: Estou perdida, estou perdida! Sinto-me mal, muito mal e ninguém me acode! (...)
Galinha: Dona, que tem? Posso ajudar em qualquer coisa?
Velha: Ah! Está aí? Nem  queira saber...Não consigo dormir, a comida enjoa-me, a aflição é muita e as forças poucas!
Galinha: Que "mijan” (medicamento) tomou?
Velha: Nada me fez efeito, sálá-sálá, cuaco-blanco, óleo-barrão, nespla, salaconta, màbleblê, rosa bilanzá...
Galinha: E já veio algum "méssê”?